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Rui Garrido, o novo presidente da direção da ACOS – Agricultores do Sul, considerou que “apesar das dificuldades óbvias relacionadas com o desaparecimento do eng. Castro e Brito, a Ovibeja 2016 foi um sucesso com muitos pontos fortes”.

Entre os pontos fortes, Rui Garrido destacou a grande afluência de público que fez com que fossem ultrapassadas as receitas de bilheteira do ano passado, com sábado e domingo a registarem, por dia, mais de 30 mil visitantes.

A qualidade dos colóquios e o interesse que despertaram junto dos diversos sectores a que se dirigiram, bem como a visita de grande número de personalidades, nomeadamente políticos, foram outras componentes marcantes desta edição da 33ª Ovibeja.

Foi relevada a importância da visita do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e da homenagem a Manuel de Castro e Brito, o antigo presidente da ACOS e principal mentor da Ovibeja, recentemente desaparecido. “Foi uma homenagem muito bonita a que foi aqui prestada”, disse Rui Garrido, acrescentando estar certo que o engenheiro Castro e Brito “estaria contente com a forma como a Feira decorreu”.

O atual presidente da direção da ACOS, Rui Garrido, acompanhado pelo director geral da associação, Claudino Matos, responderam a várias perguntas dos jornalistas, num encontro de balanço da Ovibeja 2016, realizado ao fim da manhã deste último dia da feira na Sala de Comunicação da Feira.

Neste encontro foi ainda sublinhado o compromisso de parceria da ACOS com a Câmara Municipal de Beja, para a gestão do Parque de Feiras e Exposições. A autarquia irá, nesse quadro, proceder a um levantamento do estado das instalações e a um programa de melhoramentos a definir entre as duas entidades.

Entre as evoluções a considerar já nas próximas edições está também a da venda de bilhetes, uma vez que em dias de maior afluência se formam filas muito grandes para aquisição de entradas. Este ano começou a funcionar a emissão eletrónica de bilhetes, que “necessita de alguns melhoramentos”. Para além disto, a direcção da ACOS equaciona a possibilidade de voltar a abrir , em edições futuras, as bilheteiras junto à entrada para o Pavilhão das Lãs.

Já a pensar na edição da Ovibeja 2017 – que se vai realizar entre os dias 27 de Abril e 1 de Maio - a equipa dirigente da ACOS pretende afirmar a linha atual da Feira, com algumas alterações de pormenor, nomeadamente no “Campo da Feira”, que terá que ser “reavaliado” e que, este ano, devido à chuva dos primeiros dias não funcionou como se previa.

Os dois mais novos pavilhões da OVIBEJA - Terra Fértil e Cante, Artesanato e Ofícios - são considerados “apostas ganhas” pelo que se manterão como pilares estruturais das futuras edições da grande feira do Alentejo.

A Ovibeja é “uma grande marca, construída ao longo dos anos, que queremos continuar a fazer cada vez maior”, concluiu Rui Garrido.