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A Ovibeja é uma feira de culturas. Agrícolas e urbanas.

Porque a Ovibeja é um espaço plural, ao encontro dos mais diversos públicos, na edição comemorativa dos seus 30 anos vão ser lançados quatro livros. Dois de receitas culinárias: “Memória da Culinária Alentejana” e “O Porco com sua licença”; um de cariz técnico sobre “Raças Autóctones Portuguesas” e outro de ficção “Lírios Roxos do Rio Zaire”.

“Memórias da Culinária Alentejana – crónicas de petiscar e bem comer” é um livro de homenagem a António Almodôvar, recentemente falecido. Apresentado no dia 25, pelas 12h00, no Pavilhão Vinhos e Azeites”, o livro tem a chancela da Colares Editora e prefácio do director do Diário do Alentejo onde publicava semanalmente as suas crónicas literárias e redor da arte de bem comer e petiscar. Conta ainda com a presença de Manuel Fialho, da Confraria dos Gastrónomos do Alentejo, ordem de que era confrade. No final decorre um almoço em homenagem ao confrade Ni Almodôvar, como era conhecido entre amigos.

“O Porco com sua licença” é o título de mais um livro de receitas na Ovibeja. A autora é Maria Antónia Gois. Com apresentação prevista para as 18h30 do dia 26, no auditório da Expobeja, o livro começa por apresentar uma perpectiva histórica do porco. Animal do qual se fazem petiscos desde o rabo até à orelha, permite variações culinárias que vão desde rabo na brasa, orelhas de coentrada, burras, bolos de torresmos, doces feitos com toucinho, pudim confeccionado com presunto gordo, carne de porco frita com migas de miolos, entre muitas outras receitas.

 “Raças Autóctones Portuguesas” é o livro técnico que vai ser apresentado no dia 27 pela mão da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária. A apresentação da obra é feita às 15h00, no auditório do NERBE e conta com as presenças do Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar, Nuno Vieira e Brito e da Directora-Geral de Alimentação e Veterinária, Maria Teresa Villa de Brito.

Na área da ficção, o livro “Lírios Roxos do Rio Zaire”, da autoria de Manuel Dias Horta é apresentado no dia 27, às 17h00, no auditório da Expobeja. O autor, natural da Cabeça Gorda, Beja, descreve assim o que podemos ler na sua obra: “este livro tenta testemunhar o que se passou no outro lado da guerra colonial, não a dos tiros, das granadas ou das minas. Não a das emboscadas ou dos golpes de mão. Mas a do surrealismo dos sentimentos e das paixões. Da fidelidade ou infidelidade, da felicidade ou da destruição, das promessas e das falsidades”.